Os fibromas (tumores) do útero

 Os tumores do útero

O que são os miomas ou fibromas do útero?

Os miomas, ou fibromas do útero, são tumores benignos do tecido muscular: situam-se seja dentro seja fora do útero, mas sempre vizinhos a este. Se houver uma única formação tumoral, esta chama-se fibroma solitário, mas se as formações forem várias os fibromas são denominados múltiplos.

As dimensões destes tumores benignos variam muito: podem medir desde poucos milímetros a dezenas de centímetros de diâmetro. A presença de fibromas em geral não é percebida pela mulher mas às vezes estes podem causar dores e corrimento de sangue. Ao aumentar das dimensões do fibroma, porém, aparecem outros sintomas tais como pressão na bexiga, coisa que dificulta a micção, e infecções das vias urinárias. 

Os fibromas do útero formam-se na idade fértil, mormente por volta dos quarenta anos de idade e reabsorvem-se espontaneamente depois da menopausa. Trata-se de uma afecção muito banal que afecta em torno de 30% das mulheres e pode não criar inconvenientes se os fibromas forem pequenos e não forem dolorosos. Na maior parte dos casos os fibromas assintomáticos são descobertos durante uma consulta ginecológica.

ATENÇÃO:

Em caso de dores nos órgãos genitais consulte sempre um médico ou um ginecologista. As doenças mais graves podem ser descobertas a tempo.

Quais são as causas dos fibromas do útero?

Não existem causas conhecidas mas acredita-se que as hormonas tenham uma função relevante na formação do fibroma. A subministração de estrogénios, hormonas femininas, é causa do aparecimento de fibromas. Estes podem se engrossar também durante a gravidez ou no caso de tumores dos ovários com produção de hormonas.

SINTOMAS:

-->Pontadas e dores;

-->Menstruação difícil;

-->Pressão na bexiga e no intestino;

-->Corrimentos;

-->Possível esterilidade.

Tratamento dos fibromas do útero

O tratamento varia em função da gravidade do caso. Se os fibromas não provocarem dores ou incómodo, não se faz tratamentos algum pois não representam um perigo para a saúde da paciente. Nos casos mais simples, um tratamento hormonal pode ser suficiente.
Contudo, se a paciente tiver dores ou hemorragias, corrimentos de líquidos ou pressão na bexiga, torna-se necessária uma intervenção cirúrgica. O género de operação depende dos sintomas e da idade da paciente. Às vezes basta uma excisão dos fibromas isolados, mas há muitos casos em que o útero deve ser extraído. Esta operação chama-se histerectomia.

Quando deve-se consultar um médico?

Quando aparecerem as primeiras dores no abdómen ou nos genitais; se houver problemas durante a menstruação; corrimento de sangue de aspecto e quantidade incomuns; se perceber uma massa na bacia ou perturbações urinárias. O médico deve ser consultado imediatamente: há doenças mais graves que iniciam com sintomas idênticos.

O que faz o médico?

O médico faz um exame ginecológico muito atento e a seguir manda fazer alguns exames complementares para confirmar o diagnóstico e o tratamento:

-->um esfregaço vaginal e cervical para analisar as células;

-->uma histerografia, isto é, uma radiografia da cavidade do útero;

-->uma biópsia para obter um fragmento de tecido do útero;

-->uma laparoscopia que, através da introdução de um instrumento óptico na cavidade abdominal, permite observar directamente a superfície externa do útero.

Não é indispensável que os exames sejam feitos todos ao mesmo tempo. A ultra-sonografia e seus recentes avanços em muitos casos podem substituir satisfatóriamente e sem riscos outros exames mais invasores.

O que podemos fazer?

Não há nada a fazer sozinhos. A única coisa é prestar muita atenção nos sintomas para poder descrevê-los ao médico.

Qual é a evolução da doença?

A evolução dos fibromas do útero depende das condições de cada mulher: os inconvenientes e os sintomas variam de uma paciente para outra, com a presença de dores mais ou menos fortes e mal-estar mais ou menos grave durante a menstruação. Após a operação, em geral, a recuperação é total.

Os fibromas do útero são perigosos?

Se o tratamento for o apropriado, não há perigo.

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