Como ser um líder

 Como motivar os outros

É comum dizer-se que um líder não se faz: já nasce feito. Aqui, neste artigo, explico algumas das capacidades que se podem desenvolver para motivar os outros.
Na nossa sociedade, ser-se con­siderado um líder é o maior elogio que se pode receber. A liderança está a ser encarada como se fosse uma espécie de vita­mina universal. Todos querem tomá-la.

E não admira. A liderança outorga poder, impõe o respeito e, mais im­portante ainda, favorece o progresso. Porém, as capacidades de liderança não se engolem como se fossem vita­minas. Contrariamente à sentença po­pular, a maioria dos líderes faz-se, não nasce já com as qualidades devi­das. É no dia-a-dia que eles aperfei­çoam as suas capacidades. E quais são aquelas que eles cultivam? E como é que se pode fazer que os outros nos sigam?

Dar sempre crédito a quem o me­rece.

Muitos líderes fazem notar que a maneira mais eficiente de alcançar uma boa performance dos outros é tratá-los como heróis. Dar publicamente apreço a quem o merece é a melhor técnica de liderança do Mundo. É igualmente um acto de generosidade que nunca mais será esquecido. Reconhecer o mérito é mesmo mais eficaz do que a crítica mais construtiva, que muitas vezes fere em vez de ajudar. Tentemos apanhar as pessoas a fazer algo acertado, depois contemo-lo a toda a gente. A leal­dade que vamos desencadear com este acto é, provavelmente, o mais importante capital de que um líder pode dispor.

Correr riscos com conhecimento prévio.

Os melhores líderes sabem que correr um risco não é um exercí­cio impensado. Os pára-quedistas não entram num avião sem antes terem verificado os pára-quedas. Uma vez que a ideia de risco traz sempre consigo a possibilidade de se falhar, muita gente tem a tendência de esperar que os outros assumam a responsabilidade. Mas, se se quer ser um líder, é preciso aprender a per­der e a não se deixar dominar pelo arrependimento ou pelo remorso. Temos de levantar a cabeça e recome­çar tudo de novo.

Mostrar o caminho.

Já alguma vez reparou que, se sorrirmos para uma pessoa, ela nos retribui o sorriso. Do mesmo modo, se dermos algo de nós aos outros, eles sentirão vontade de nos pagar na mesma moeda. Se mostrarmos que somos pessoas seguras, os outros quererão seguir-nos as pegadas. Se tivermos fé em que vamos atingir determinada meta, aqueles que nos rodeiam tam­bém a vão ter e ajudar-nos-ão a alcançá-la. A melhor coisa que se pode fazer é arranjar seguidores das nossas acções, gente que tente con­cretizar as nossas ideias.

Conservar a fé.

Os líderes bem-su­cedidos afirmam muitas vezes que se tivermos confiança naquilo que os outros vão fazer eles o farão bem. Se, pelo contrário, partirmos do princí­pio de que vão falhar, provavelmente isso acontecerá. O facto de de­monstrarmos a nossa confiança trans­mite-lhes autoconfiança e prazer.

Determinar um objectivo.

Nin­guém segue os líderes que demons­tram não ter uma linha de orienta­ção.

Desempenhar o papel.

Os bons líderes aprenderam a falar como um vencedor e a dar aos outros esta imagem. Podem por vezes duvidar de si próprios, mas nunca o deixam trans­parecer e agem com segurança. Os líderes sabem a importância da aparência e do comportamento. São pessoas cuja convivência é agradável, cujo discurso é educado e que têm uma conduta correcta e segura.

Ser competente.

Diz-se que saber é poder; e os bons líderes sabem que a perícia e a competência são uma parte importante do seu carisma. A competência galvaniza as pessoas e fá-las actuar à imagem do líder.

Fomentar o entusiasmo.

Quando as pessoas compreendem a impor­tância do trabalho, imprimem-lhe a sua força mental. Mas quando vi­bram com ele, vão aplicam toda a sua energia para o fazerem. É uma força poderosa! E qual será o melhor meio de gerar entusiasmo? É mostrarmo­-nos nós mesmos entusiasmados, porque o entusiasmo é contagiante.

Delegar.

É exactamente isso a liderança.

Enviar um comentário

0 Comentários