Francisco Pizarro: o conquistador do Império Inca



Finalmente, com soldados embarcados na metrópole, a que se juntaram alguns estacionados no Panamá e na Nicarágua, a expedição partiu nos primeiros dias de Janeiro de 1531. A bordo dos três navios seguiam 180 homens e 37 cavalos. A acompanhar Pizarro embarcaram os seus irmãos João e Gonçalo, o meio-irmão Fernando Pizarro e um primo ainda adolescente, Pedro Pizarro, que mais tarde escreveu um relato acerca da conquista do Peru. Almagro manteve-se no Panamá e segui-lo-ia logo que obtivesse reforços. Ventos e correntes contrárias alteraram os planos da expedição que deveria dirigir-se directamente a Tumbes, na entrada do golfo de Guayaquil, naquilo que hoje corresponde ao Equador.
Pizarro resolveu efectuar grande parte do percurso por terra, enquanto os navios seguiam um rumo paralelo junto à costa. Levaram meses, em vez de semanas, a chegar ao golfo de Guayaquil. Quando alcançaram Tumbes, a desilusão foi enorme. Aquela magnífica cidade encontrava-se em ruínas e toda a sua população bem como o ouro e prata haviam desaparecido. Efectiva mente, o império inca estava a ser sacudido por uma guerra de sucessão. Dois irmãos, Atahualpa e Huáscar, disputavam o trono e o segundo tinha sido feito prisioneiro do primeiro. A destruição de Tumbes mais não era que o resultado desse conflito sucessório.
Na figura (em cima): Em Queimado, a caminho do Peru, Pizarro teve de enfrentar a hostilidade das tribos indígenas locais.
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